Seta verde Mosca-da-Carambola

 

A Mosca da carambola Bactrocera carambolae foi introduzida no Continente Americano em 1975, chegou a Guiana Francesa em 1989 e ao Brasil em 1996 no município do Oiapoque no Estado do Amapá. É Considerada uma Praga Quarentenária A2.  Em 2006 foi detectada no Distrito de Monte Dourado no município de Almeirin no estado do Pará.


Os prejuízos causados pela mosca da carambola vão desde perdas na produção, já que os frutos afetados podem ter a polpa totalmente destruída, tornando-os imprestáveis para o consumo, contaminação ambiental devido ao aumento do uso de agrotóxicos, com conseqüente aumento do custo de produção, além da proibição da exportação de frutas e desemprego.

A mosca da carambola ataca cerca de 26 hospedeiros tais como: carambola, goiaba, manga, maçaranduba, sapoti, jambo vermelho, laranja caipira, caju, jaca, acerola, gomuto, abiu, laranja doce, pomelo, tangerina, fruta-pão, pitanga, tomate, bacupari, cajá, jambo branco e rosa, jambo dágua, jujuba, pimenta e amendoeira.

Medidas de Prevenção e Controle

- Coleta e destruição dos frutos hospedeiros caídos no solo com o objetivo de eliminar as reinfestações.

- Não transportar frutas hospedeiras das áreas contaminadas do Amapá e Pará para áreas onde a praga está ausente. - Monitoramento para detectar a presença da mosca através do uso de armadilhas com produtos atrativos.